Na época do fato, o comerciante estava no interior do seu box, quando foi surpreendido pelo acusado, que chegou de cara limpa e efetuou pelo menos 5 disparos de revólver a queima roupa, onde dois balaços atingiram o abdômen da vítima.
Irivan ainda foi socorrido ao Hospital Regional, mas não resistiu.
Prisão
Após o crime, Antônio Neto fugiu e depois de 4 dias foi capturado por Policiais Civis, na casa de familiares no município de Parambú. Na delegacia ele confessou o crime, alegando ciúmes da sua ex-mulher de quem estaria separado há 7 anos, pois teria ido até a casa dela no dia anterior ao fato, e teria flagrado a vítima dentro da casa.
O autor do crime e réu confesso foi autuado em flagrante, por homicídio duplamente qualificado (por motivo fútil e sem dá a vítima a chance de defesa).
Antônio ficou preso cerca de 90 dias, e após este período, o mesmo foi liberado, aguardando o julgamento em liberdade.
Julgamento
Após alguns anos, o réu foi submetido a julgamento em Tauá, no dia 25 de julho de 2018, e o Conselho de Sentença, o condenou a 14 anos e 06 meses de reclusão, mas como ele estava em liberdade, e a sua defesa entrou com recurso, o acusado permaneceu como estava. Porém, em novo julgamento no Tribunal de Justiça do Ceará, o réu foi novamente condenado e expedido na semana passada, um mandado de prisão para o devido cumprimento da respectiva pena, inicialmente em regime fechado.
Antônio Neto é pedreiro e atualmente reside na Rua Júlio Gonçalves, bairro Manoel Alves Mota, em Tauá. Ele foi preso quando trabalhava numa obra, na Rua Antônio Cariri, bairro Planalto Quinamuiú, e agora se encontra recolhido no Xadrez da Delegacia Regional de Tauá e deverá ser transferido amanhã terça-feira,25, para o Centro de Triagem de Novo Oriente.
Por Flaviano Oliveira - repórter.
Nenhum comentário:
Postar um comentário