quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Secretaria da Saúde recomenda 170 municípios a adotarem medidas mais rígidas de contenção à Covid-19


A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) emitiu, na manhã desta quinta-feira (25), ofício direcionado aos municípios com níveis de alerta "Risco Alto" ou "Risco Altíssimo" de transmissão da Covid-19. Em entrevista ao Sistema Verdes Mares, o titular da Pasta, Dr. Cabeto, já havia antecipado que as prefeituras seriam recomendadas a elaborar "medidas mais restritivas" para o controle da pandemia.

Entre as ações listas no ofício da Sesa, estão o fechamento de espaços públicos e serviços não essenciais, o controle de entradas e saídas e suspensão de eventos sociais. Veja as orientações:
Adaptar protocolos de rastreamento de contatos e monitoramento de casos suspeitos;
Dimensionar equipamentos de saúde e estoque de medicamentos e insumos, adaptando a capacidade de resposta à possível demanda por cuidados hospitalares (kit de intubação, anestésicos, estoque O2);
Adaptar ações para diminuir contatos na sociedade, como fechamento de espaços públicos, serviços não essenciais e comunicar a necessidade de evitar aglomerações;
Editar decretos e orientar a população a adotar comportamentos que diminuam o contágio, como o uso de máscaras e outras medidas profiláticas;
Instalar barreiras sanitárias;
Cancelamento de eventos sociais;
Promover a fiscalização para o cumprimento do Decreto Estadual e Municipal.

Para definir o grau de intensidade da pandemia em cada cidade, a Sesa avaliou a incidência de casos de Covid-19 por dia e a cada 100 mil habitantes, as internações por causas respiratórias, a taxa de positividade em testes RT-PCR, o índice de letalidade e o percentual de leitos de UTI ocupados.

Apenas os municípios de Antonina do Norte, Assaré, Aurora, Caririaçu, Cariús, Farias Brito, Icó, Jucás, Lavras da Mangabeira, Potengi, Quixelô, Saboeiro, Santana do Cariri e Umari não se enquadram nas orientações do ofício, já que apresentam nível de alerta moderado.

VEJA A LISTA DOS MUNICÍPIOS

Fonte: Diário do Nordeste

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