Foi realizada nesta terça-feira,26,no Fórum dr.Fábio Augusto,sob a presidência do dr.Tadeu Trindade,a primeira sessão do Tribunal do Júri da Comarca de Tauá do ano de 2019.O julgamento que estava previsto para começar as 09h da manhã sofreu um atraso de uma hora e meia,por conta da demora da chegada do réu,que está preso na região metropolitana de Fortaleza.Foi julgado,Lucas de Sousa Gonçalves,acusado do assassinato de Francisco François Mota,conhecido como Françuar,fato ocorrido no dia 08 de março de 2018,na Alameda Lili Feitosa,também conhecida como Alameda das Baraúnas,em Tauá.
O acusado,Lucas de Sousa,foi o primeiro a ser ouvido e negou a autoria ou participação no crime,mas manteve contradições no interrogatório.A acusação atuou através da representante do Ministério Público,drª Karina Mota,que defendeu a condenação do réu pela autoria e materialidade do crime,por homicídio qualificado e com duas qualificadoras,motivo torpe e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vitima.Já a defesa que foi feita pelo Defensor Público,dr.Antonio,apresentou a tese de não comprovação de autoria delitiva e que em caso de dúvida há aplicação do idúbio proréu,ou seja a favor do réu.
A sessão do júri foi interrompida para o almoço no final da manhã e retornou no período da tarde.Defesa e acusação travaram um grande debate com réplica e tréplica e o julgamento só foi encerrado por volta das 16h.
O júri condenou o réu,Lucas de Sousa Gonçalves a 14 anos de prisão,mas com a atenuante dele ser menor de 21 anos na época do crime,a pena foi diminuída para 13 anos e um mês,inicialmente em regime fechado.Ele já se encontra preso desde a época do crime.
Repórteres Edy Fernandes e Flaviano Oliveira
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