Em reunião conjunta das bancadas
do PROS e do PDT, para discutir as medidas provisórias do ajuste fiscal - MPs
664/14 e 665/14, com os ministros da Previdência e do Trabalho o deputado
Domingos Neto foi informado que o Governo acatou sua sugestão para o Seguro
Defeso. Em reunião anterior, Domingos
Neto propôs que o papel de fiscalizar os profissionais que exercem a atividade
da pesca seja responsabilidade das Colônias de Pescadores. A alteração do
seguro-desemprego do pescador artesanal em período defeso está prevista na MP
665/14, que amplia para três anos, a partir da obtenção do registo do pescador,
o prazo de carência para concessão do benefício.
Domingos Neto argumenta que “Todo
pescador é filiado à colônia, que pode, de forma segura e transparente, aferir
a quantidade do pescado, atestando assim o exercício profissional. Hoje sabemos
que há muitos profissionais que não exercem a função, mas para receber o
benefício, afirmam que são pescadores”, explicou. Com a legitimação das Colônias, atestando
exercício profissional dos pescadores, os trabalhadores da pesca não serão
penalizados pelos aproveitadores que fraudam o seguro defeso, disse Domingos
Neto que elogiou ainda a disposição do Executivo de dialogar com o Parlamento
nas questões relevantes para o País. A reunião reunindo as duas bancada foi
realizada na tarde de ontem, no Ministério da Previdência, com as presenças dos
Ministros Carlos Gabas e Manoel Dias.
O ministro Carlos Gabas, da
Previdência, falou sobre os principais pontos das medidas, incluindo as
alterações nas pensões por morte, no auxílio-doença e no
seguro-desemprego. “Estudos apontam que
o País passa por uma transição demográfica e é preciso preservar a
sustentabilidade da Previdência. Vamos alinhar a legislação brasileira às
melhores práticas encontradas no mundo. E para isso estamos abertos ao debate
com os parlamentares”, ressaltou. De acordo com a MP 664/14, a pensão por morte
só será concedida ao cônjuge que comprove, no mínimo, dois anos de casamento ou
união estável.
Seguro-desemprego
O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, tratou principalmente da MP 665/2014, que altera o seguro-desemprego. A proposta é alterar as exigências para a primeira e segunda solicitação do benefício, elevando-se para o período de carência para 18 meses nos últimos 24 meses e para 12 meses nos últimos 16 meses. “Esta é a nossa proposta, o debate agora está no Congresso. Queremos participar da discussão e negociar as divergências”, afirmou. O ministro Carlos Gabas anunciou, na reunião, que a sugestão feita pelo líder do PROS, Domingos Neto (CE), de estabelecer nova regra para o seguro-defeso, foi acatada. Domingos Neto lembrou ainda a necessidade de regulamentar a lei que prevê o pagamento do seguro-defeso em caso de catástrofes ou fenômenos naturais. “A lei permite que o seguro seja pago, mas ainda falta regulamentação. Precisamos pensar em uma solução rápida para isso, porque há muitos pescadores que sofrem com o problema da seca”, afirmou.
O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, tratou principalmente da MP 665/2014, que altera o seguro-desemprego. A proposta é alterar as exigências para a primeira e segunda solicitação do benefício, elevando-se para o período de carência para 18 meses nos últimos 24 meses e para 12 meses nos últimos 16 meses. “Esta é a nossa proposta, o debate agora está no Congresso. Queremos participar da discussão e negociar as divergências”, afirmou. O ministro Carlos Gabas anunciou, na reunião, que a sugestão feita pelo líder do PROS, Domingos Neto (CE), de estabelecer nova regra para o seguro-defeso, foi acatada. Domingos Neto lembrou ainda a necessidade de regulamentar a lei que prevê o pagamento do seguro-defeso em caso de catástrofes ou fenômenos naturais. “A lei permite que o seguro seja pago, mas ainda falta regulamentação. Precisamos pensar em uma solução rápida para isso, porque há muitos pescadores que sofrem com o problema da seca”, afirmou.
Assessoria de Imprensa
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