sábado, 6 de abril de 2024

Servidores do IFCE deflagram greve

 

Técnicos em educação e professores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) entraram no grupo dos servidores que declararam greve no Estado. Categoria aprovou o movimento paredista durante assembleia realizada nesta sexta-feira, 5, e todos os 33 campus vão suspender atividades no próximo dia 11. A instituição de ensino ainda não se pronunciou.

Organizado pelo sindicato dos servidores do órgão (SINDSIFCE), o encontro ocorreu no Campus Fortaleza e contou com a participação de aproximadamente 500 trabalhadores da entidade.

Contando também com a presença de estudantes, a greve foi colocada em votação pelos servidores e aprovada. Com a deflagração do movimento paredista, trabalhadores aderem à greve nacional do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).

Dentre as pautas reivindicadas por eles estão: reestruturação da carreira dos técnicos em educação e professores, recomposição salarial, revogação do novo ensino médio, revogação de medidas contra o servidor público e recomposição orçamentária dos institutos federais.

Sobre o assunto

"A grande maioria dos servidores já estavam a par do debate sobre a conjuntura e as razões e argumentos para embasar seus votos. Por meio desta atuação, todos puderam debater a 'oferta' de 0% de reajuste para 2024 por parte do governo, mesmo diante das perdas salariais (de técnicos e professores) assim como repudiaram as constantes enrolações do governo durante as mesas de negociação e a falta de resposta e compromisso", destaca SINDSIFCE em nota.

Sindicato também informou que já há uma reunião marcada com o reitor da instituição, o professor Wally Menezes, para o próximo dia 12, "em que o comando de greve deve encaminhar as tratativas sobre a pauta de reivindicações locais e sobre a construção do acordo de reposição, evitando a implementação de restrições ou retaliação de qualquer natureza aos servidores que aderirem ao movimento paredista".

Fonte: O Povo 

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