Recentemente,
o Google inaugurou mais um escritório no Brasil. O novo local fica em Belo
Horizonte, e contratará engenheiros de software e outros profissionais de TI
para traalhar em alguns produtos da empresa.
O Olhar Digital esteve presente na inauguração do novo espaço, e pode ter acesso a algumas informações bem interessantes sobre o buscador - uma das principais áreas trabalhadas pela empresa em Belo Horizonte. Confira abaixo onze dados curiosos sobre o mecanismo de buscas do Google:
Ela é alimentada por robôs
O Olhar Digital esteve presente na inauguração do novo espaço, e pode ter acesso a algumas informações bem interessantes sobre o buscador - uma das principais áreas trabalhadas pela empresa em Belo Horizonte. Confira abaixo onze dados curiosos sobre o mecanismo de buscas do Google:
Ela é alimentada por robôs
Para
poder indexar novos sites, o Google possui robôs (chamados de Google Bots) que
“vasculham” a internet em busca de novos endereços. Quando esses robôs
encontram um link novo, eles pegam informações sobre aquele site e passam a
mostrá-lo em suas pesquisas.
Ela usa
tecnologia brasileira
Parte do
motor que move a busca do Google foi desenvolvido no escritório da empresa em
Belo Horizonte. Segundo a empresa, todas as buscas feitas no mundo se
beneficiam dessa tecnologia, e dentre os primeiros dez resultados mais
relevantes que aparecem para qualquer usuário, um deles está lá graças a código
escrito por brasileiros.
Ela
indexa mais de 60 trilhões de sites
De acordo
com Hugo Santana, engenheiro de software do Google em Belo Horizonte, o
buscador já possui mais de 200 milhões de páginas indexadas. Ao todo, são mais
de 100 petabytes (mais de 100 milhões de gigabytes) de dados acessíveis por
meio do buscador.
Ela usa
mais de 200 fatores para escolher o que vai lhe mostrar
Não é à
toa que os resultados das buscas são diferentes para cada usuário. O motor de
buscas do Google leva em consideração mais de 200 fatores para determinar quais
são os resultados mais relevantes. Alguns deles são a relevância da página, sua
segurança, sua adaptação a dispositivos móveis, o histórico de buscas do
usuário e a “novidade” da página (páginas mais novas costumam ser consideradas
mais relevantes). E o servidor leva apenas cerca de 0,125 segundos para ponderar
todos esses fatores.
Ela é
mais usada por celulares e tablets
Santana
também informou que, em 2015, mais da metade das buscas foram realizadas a
partir de dispositivos móveis. Isso exige algumas adaptações do buscador: por
exemplo, ele precisa se tornar melhor em reconhecer vozes, e precisa ter acesso
à localização do usuário, já que...
O engenheiro de software comentou também que cerca de 33% das pesquisas realizadas no Google podem ser melhoradas se o buscador tiver acesso à localização do usuário. Um exemplo trivial: se você estiver em São Paulo e buscar por “resultados do futebol”, ele mostrará a pontuação de jogos do Palmeiras, Corinthians e São Paulo; essa mesma busca, feita no Rio de Janeiro, traria informações sobre os jogos do Flamengo, Fluminense e Vasco da Gama.
Ela busca ajudar pequenos negócios
Com todos esses fatores, o Google também não quer que empresas e negócios menores sejam excluídos da plataforma. Por isso, a empresa oferece um guia chamado Google Meu Negócio que ajuda proprietários e comunicadores de empresas menores a tornar seus produtos e serviços mais visíveis na plataforma de busca.
Buscas sobre saúde são tratadas como todas as outras…
Talvez voce já tenha percebido, mas o buscador trata as pesquisas relacionadas a saúde e bem-estar da mesma maneira que as demais. Segundo Frederico Quintão, engenheiro de software da empresa, elas não possuem nenhum tipo de filtro especial de conteúdo - ou mesmo de privacidade.
...mas
alguns resultados de buscas médicas são verificados por médicos
Por outro
lado, como muitos usuários usam a plataforma para pesquisar sobre doenças,
sintomas e tratamentos, a empresa criou parcerias com instituições médicas para
oferecer informação qualificada sobre algumas doenças. Segundo Quintão, mais de
400 doenças (que correspondem a cerca de 80% das buscas) apresentam quadros
como o acima, que contém com informações verificadas por médicos do Hospital
Albert Einstein, em São Paulo. Nos Estados Unidos, essas informações são
verificadas em parceria com a Mayo Clinic.
Ela se
esforça para entender o que você quer dizer
Se você
pesquisar no Google, por exemplo, “estádio do São Paulo” ou “estádio do
Morumbi”, o buscador entenderá que você está procurando pelo Estádio Cícero
Pompeu de Toledo - mesmo que você não tenha dito o nome dele. De maneira semelhante,
se você procurar por “receitas de molho bechamel”, ele mostrará também receitas
de molho branco, já que os dois são praticamente a mesma coisa.
Diversidade
é um fator importante
Segundo
Camila Matsubara, engenheira de software da empresa, como o Google é usado por
pessoas de todos os tipos, ter pessoas de todos os tipos desenvolvendo o
buscador é importante, pois permite entender melhor a necessidade de seus
usuários. Por esse motivo, a empresa possui uma série de programas de inclusão
e engajamento: o women@, (para a inclusão de mulheres), o PwD (de pessoas com
deficiências), o Afro Googlers (de afro-descendentes) e o Gayglers (de
homossexuais).
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