Solidão pode fazer bem, é verdade – os tímidos que o digam.
Mas melhor não exagerar na dose. Palavra da ciência. Confira abaixo três
estudos que mostram como a solidão pode acabar com a sua
vida.
É duas vezes mais perigoso ser solitário do que ser obeso. Foi o
que descobriu o psicólogo John Cacioppo ao acompanhar a vida de 2 mil pessoas ao longo de
seis anos. Os solitários corriam mais risco
de morrer do que os
outros. É que a solidão eleva a pressão
arterial e, logo,
aumenta também os riscos de infartos e derrames. Além disso,
o isolamento enfraquece o sistema imunológico e piora a qualidade do sono.
Faz mal pra você, pros seus amigos, pra todo mundo. É o que dizem
pesquisadores das universidades de Harvard, Chicago e Califórnia. Eles descobriram
que amigos de pessoas solitárias
têm 52% de chances de sentir solidão. Isso porque os solitários não
interagem tanto assim com os amigos. Só que aí os próprios camaradas começam
também a se sentir mais sozinhos, confiar menos nos outros e, olha só, fugir
das pessoas. É um dominó de solidão.
Pesquisadores da Universidade Tilburg convidaram um grupo de pessoas para um jogo online
de arremesso de bolas e mediram a temperatura do corpo delas 24
vezes. Algumas foram deixadas propositalmente de fora de jogadas – a
ideia era fazer com que elas se sentissem excluídas e solitárias. Nesses
momentos, a temperatura média do corpo caía
0,378 graus Celsius. Culpa
do sistema nervoso autônomo: ele reage à
solidão deixando as veias das áreas periféricas mais contraídas. Isso faz com
que os dedos fiquem mais gelados.
Bem,
se você estiver muito longe dos amigos e familiares mais chegados, não se preocupe
há outra solução: banho de banheira. Dizem que alivia a solidão.
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