COISAS PARA NÃO FAZER ANTES DE MORRER


Listas com especialistas dizendo quais são as principais "coisas para se fazer antes de morrer" surgem com frequência e motivam pessoas a visitar muitos lugares. Muitas vezes, no entanto, a realidade não corresponde à expectativa e a experiência que deveria ser inesquecível não deixa lembranças tão marcantes. O jornal britânico The Guardian reuniu a opinião -- bastante subjetiva, diga-se -- de algumas pessoas para saber quais foram as experiências mais frustrantes que tiveram com uma sugestão que constava da lista de 'coisas a fazer'. Confira quais foram as respostas e os comentários dos britânicos e dê também sua opinião: qual item poderia ser riscado da lista?

Visitar a Torre de Pisa

"Por que viajar para ver um erro arquitetônico? Ela não se move mais e decepciona por ser extremamente pequena. Isso sem contar todos os turistas que tentam tirar aquelas fotos hilárias 'segurando a torre com as próprias mãos'".

Safáris

Outra pessoa que contribuiu para a lista elaborada pelo jornal britânico destacou os elefantes nos safáris. "Todo mundo gosta de elefantes: eles são grandes, possuem uma excelente memória e alguns podem até voar. E mesmo com todo aquele tamanho, eles têm medo de ratos! Na teoria, safáris também deveriam ser excelentes, mas o que você realmente encontra é uma forma extremamente cara de ficar sentado e olhando para o mato por horas. Se você tiver sorte, é capaz de ver um elefante muito distante. Na verdade, pode ser apenas uma pedra que você acreditará ser um elefante".

Visitar o Vaticano

"Você terá sorte se conseguir ficar mais de três minutos em frente a uma obra de arte antes de ser arrastado pelas massas". "Ficar com os ombros colados junto a outros turistas na Capela Sistina é outra parte do sufoco, uma vez que você terá sua visão do teto constantemente bloqueada por iPads (embora não seja permitido tirar fotos) e guardas pedindo para todos fazerem silêncio (embora exista uma regra para não falar no local)".

Praticar esportes na neve

Ela é desapontadora. É congelante e escorregadia. Além disso, é incrivelmente caro fazer qualquer coisa que seja divertido para um adulto".

Escalar o Everest

Subir a mais de 8.000 metros é muito, muito difícil. É como nadar no cimento fresco". "Além disso, toda a energia que você gasta te proporciona náuseas constantes, então você dificilmente conseguirá tomar uma xícara de chá ou um prato de sopa. A vida não existe naquela altura. Claro que as paisagens são de tirar o fôlego. Mas você mal pode respirar, então você não se importa. Tire muitas fotos, não há muito mais o que fazer quando você para ofegante em todos os postos de controle. E, talvez daqui seis meses, você consiga olhar para elas sem se sentir nauseado"

Ir a Las Vegas

"A não ser que você seja um figurão com um helicóptero e o ator Bradley Cooper na sua comitiva, é melhor dispensar Las Vegas". "O que os filmes não ensinam é que a cidade não é glamorosa. Ela é, na verdade, um tanto quanto triste, principalmente durante o dia. A “arquitetura” parece a de um estúdio de cinema barato, o humor é deprimente e, para onde você olhar, haverá pessoas enfiando dinheiro nos caça-níqueis ou se entupindo de comida naqueles restaurantes 'coma o quanto puder'."

Surfar

"Fato: você não ficará de pé da primeira vez. Nem da segunda. Nem da terceira". E"Você também terá de aguentar os gritos de um bando de machões que se acham os donos da praia e não podem dividi-la com novatos. Quando você finalmente conseguir pegar umas ondas, será maravilhoso. Mas não valerá os caldos na água congelante e a infinidade de hematomas nas pernas".

Fazer um cruzeiro

Uma pessoa que não tem uma boa imagem de cruzeiros definiu a experiência da seguinte forma: "Viajar e ser vigiado como um animal é ruim o bastante. A ideia de ficar preso num barco, cercado por centenas de quilômetros de água do oceano sem ter para onde ir, leva a situação para outro nível".


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