Vereador Valmir |
Após o crime, Maycon Vasconcelos fugiu. No entanto, o Delegado Regional da época, Dr. Gregório Neto, solicitou a prisão preventiva do indiciado que foi decretada pelo poder judiciário.
O acusado chegou a 14ª DP acompanhado de dois advogados constituídos. Porém, como havia um mandado de prisão em aberto contra ele, o mesmo ficou preso na carceragem da Delegacia de Tauá a disposição da justiça.
Segundo o Delegado Dr. Marcos Vinícios, a defesa do indiciado disse que vai entrar com o pedido de relaxamento da prisão do cliente.
Em depoimento na Delegacia,o indiciado disse que tudo aconteceu por uma discussão banal por causa de política e que não tinha plano de matar o parlamentar.
Disse também que foi chamado para a mesa do vereador através do próprio político para quem já tinha trabalhado como cabo eleitoral, e durante o desentendimento foram as "vias de fato" e com medo de sair na pior, correu para o carro para pegar a arma, e como o vereador teria seguido o acusado, este por sua vez, informou que desferiu os disparos contra Valmir, ceifando a vida do vereador.
Maycon disse ao Delegado que a arma utilizada no dia do crime era um revólver calibre 38, mas durante a fuga teria perdido.
Mais detalhes na edição deste sábado,28, do Programa RCI em Notícias, da Rádio Cultura dos Inhamuns com entrevista do Delegado Regional, à partir das 6 horas.
Relembrando o fato:
O fato aconteceu no bar do Léo do Espetinho, na antiga Quadra Municipal, próximo a praça, ao lado da Farmácia do Francisco José.
Durante bebedeira, uma discussão banal por questões políticas, teria acontecido entre as partes, que entraram em vias de fato, ou seja, teriam trocado empurrões, e com isso, Maycon foi até o seu carro e pegou uma arma, e ao voltar para o referido estabelecimento, já teria chegado atirando contra o vereador. Porém nenhuma, cápsula foi encontrada no local, segundo o Sargento Vidal.
Pelo menos três disparos atingiram o político. Um no peito, um no abdômen e outro no braço. Em seguida, o acusado fugiu em seu carro, um Gol de cor prata, tomando rumo ignorado.
Maycon seria do mesmo grupo do vereador Valmir e durante pleitos passados teria trabalhado para o parlamentar como cabo eleitoral. Na cidade de Catarina, ambos eram tido como grandes amigos.
Por Flaviano Oliveira - repórter.
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