terça-feira, 5 de janeiro de 2016

FALTA GASOLINA EM PARAMBU E PRODUTO ULTRAPASSA OS 7,00 O LITRO


Mais uma vez, os quatro Postos de Combustíveis da cidade de Parambu estão sem gasolina. A falta do produto tem irritado motoristas de carros e motos que, “para não ficarem a pé”, se obrigam a comprar o produto em pontos de revenda clandestina ao preço de R$ 7,50 o litro.

O problema de falta de gasolina em Parambu começou a ser observado nessa ultima semana, nos últimos dias de dezembro e primeiros dias de janeiro, quando os proprietários de Postos de Combustíveis, reclamam de desabastecimento e atraso na entrega do produto por parte das distribuidoras de Fortaleza. O problema também se repete em outras cidades do Ceará como mostra reportagem do Jornal Diário do Nordeste. Alguns donos de postos do Estado acreditam que a falta do produto pode estar associada a um novo reajuste.

Falta combustível em postos do Interior do Ceará
Empresários do setor varejista de combustíveis, no Interior do Ceará, vêm enfrentando dificuldades para compra do produto nas distribuidoras. Desde novembro é recorrente a falta de gasolina e de etanol em alguns postos. O problema tem sido pontual, mas irrita os empreendedores que pagam antecipadamente e esperam duas ou mais semanas para o recebimento da carga adquirida.

Um exemplo é do empresário Miguel Weima Bezerra, dono da rede de postos 100%, na região Centro-Sul do Ceará: "Há 14 dias comprei 50 mil litros da distribuidora Ipiranga, que foi repassando aos poucos e ainda não completou. Fiquei cinco dias sem combustível em três postos nas cidades de Iguatu, Jucás e Lavras da Mangabeira".

A irritação do empresário aumentou quando, ontem, ele cobrou da distribuidora a entrega do restante do combustível e foi informado de que haveria um reajuste. "Isso é um desrespeito, pois já paguei antecipado. Vou ingressar com ação judicial", disse. "A Ipiranga sequer deu previsão de conclusão da entrega do combustível". Segundo o empresário, o problema é recorrente, em todas as distribuidoras. "Estamos enfrentando muitas dificuldades, pagamos com antecipação e não temos prazo para receber o produto.

As distribuidoras culpam a Petrobras, que não tem condições de atender uma demanda crescente, a infraestrutura dos portos e dos terminais de distribuição está ultrapassada, falta logística adequada".

Blog:Abraão Barros

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