quinta-feira, 18 de maio de 2017

Caminhada marca o 18 de maio em Quiterianópolis

O Conselho Tutelar de Quiterianópolis realizou, na manhã desta quinta-feira,18, Caminhada Contra o Abuso e Exploração Sexual de Crianças de Adolescentes. O movimento contou com o apoio do Ministério Público (MP) municipal, escolas da Rede Municipal, associações, Igrejas, Batalhão de Polícia Raio de Tauá, Polícia Militar local e Agentes de Trânsito.
A concentração teve início às 8h da manhã, na Praça do Professor, e seguiu pelas ruas Tenente José Lopes, Avenida Quitéria de Lima, Coronel Raimundo de Oliveira e encerrou próximo à Praça da Matriz com falas de representantes do Conselho, da Secretaria de Educação e do MP. 

A ação faz parte da programação do Dia 18 de Maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças de Adolescentes. Na ocasião, foram entregues panfletos informativos sobre o tema. 

A conselheira tutelar, Gleuma Fernandes, agradeceu aos parceiros e a população pela participação na caminhada. Ela avaliou a participação e o envolvimento da sociedade como ‘bastante positivos’. “Conseguimos alcançar nosso objetivo, que é sensibilizar e mobilizar a população contra o abuso e a exploração sexual de nossas crianças e adolescentes”, ressaltou.

O secretário de Educação, Pedro Neto, ressaltou que a exploração de crianças e adolescentes é e que precisa ser denunciado, por ser um problema grave e que pode atrapalhar o futuro promissor da criança. “É preciso que a gente tenha coragem e aproveite os meios de comunicação, a Segurança, os conselhos para denunciar. Não podemos perceber e ficar calados”, frisou.

O promotor de Justiça, Maxwell de França, lembrou que esta ação faz parte da programação nacional do Dia 18 de Maio e parabenizou o Conselho Tutelar pela idealização da caminhada e a todos os participantes. “Quem ganha hoje com esse movimento é o povo de Quiterianópolis”, considerou.

Por que 18 de Maio?
Esse dia foi escolhido porque no dia 18 de maio de 1973, uma menina de 8 anos foi sequestrada, violentada e cruelmente assassinada no Espirito Santo. Seu corpo apareceu seis dias depois carbonizado e os seus agressores, jovens de classe média alta, nunca foram punidos. A data ficou instituída como o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes” a partir da aprovação da Lei Federal nº. 9.970/2000. O “Caso Araceli”, como ficou conhecido, ocorreu há quase 44 anos, mas, infelizmente, situações absurdas como essa ainda se repetem.

Repórter Cícero Lacerda

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