terça-feira, 27 de setembro de 2016

Prova do Concurso da Polícia Militar teve 70.133 candidatos presentes em sua 1ª fase


A primeira fase do concurso público da Polícia Militar do Estado do Ceará, ocorrida de forma exitosa, no último domingo (25), na capital cearense, contou com a participação de 70.133 candidatos, distribuídos em 95 locais diferentes de prova. Foram 10.349 ausentes, que totalizou 12,86% das inscrições iniciais, que eram de 80.484. 

Serão 4.200 vagas para soldado, distribuídas em três turmas, que deverão ser convocadas até o ano de 2018. Este reforço representará um acréscimo de 26,08% ao efetivo atual da corporação. 

A segunda fase do concurso inclui exames médico, biométrico, odontológico e toxicológico. A terceira etapa do certame é o Curso de Formação Profissional, que inclui ainda avaliação psicológica, teste de capacidade física, investigação social e avaliação final do curso de formação profissional, sendo todas de caráter eliminatório.

Presos por fraude

Quatro pessoas foram presas, em locais distintos, suspeitas de tentativa de fraude, durante a realização do certame. Os envolvidos estavam portando objetos proibidos pelo edital do concurso. Em locais distintos de provas, no Centro de Fortaleza, três pessoas foram presas. Sendo elas, Francisco Jorge Luis Rodrigues Bonfim (24), que trabalha como guarda municipal lotado no município de Tianguá; José Rogério da Silva (29), natural do Estado de Pernambuco; e Hamed Cordeiro Thorpe (28). Os três foram flagrados com pontos eletrônicos, que eram utilizados para receber informações.

A quarta prisão ocorreu no bairro Messejana, onde Cleidiane Alves dos Santos (25) foi presa também com um ponto eletrônico e um aparelho celular amarrado entre os seios. Os envolvidos foram enquadrados no artigo 331, que consiste em fraudes durante certames de interesse público. A pena para este delito vai de um a quatro anos de reclusão e multa. 
Francisco Jorge Luis Rodrigues Bonfim, que é guarda municipal, foi enquadrado no artigo 331 parágrafo terceiro, o que aumenta 1/3 da pena, pelo agravante do suspeito ser funcionário público. 

Fonte: SSPDS

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