terça-feira, 7 de junho de 2016

Delegado de Parambu diz que o efetivo se resume a ele e um escrivão na DP daquele Municipio


O Delegado de Polícia Civil, Dr. João Pereira Gomes, que responde pela Delegacia Municipal de Parambu, esteve na manhã desta segunda feira, 06, participando da sessão ordinária da Câmara Municipal, quando prestou esclarecimentos sobre suas atribuições e respondeu questionamentos dos parlamentares quanto à segurança publica para o município.

O delegado foi ao parlamento mirim, em atendimento ao requerimento do vereador Marcos Alex, aprovado por unanimidade, que pedia a presença dos responsáveis pelas policiais civil e militar local, para prestarem esclarecimentos sobre o aumento da violência. Na sessão ocorrida em 16/05/2016, o Capitão Santana, da Polícia Militar esteve no parlamento.

Atribuições e carências
Durante sua explanação, o delegado falou de suas atribuições na Delegacia de Parambu e na 14ª Regional de Tauá. Disse que enfrenta dificuldades por falta de efetivo, inspetores de investigação, pois, segundo o mesmo, a polícia civil de Parambu se resume a ele e ao escrivão Brandão. João Pereira citou a ausência de carro descaracterizado o que dificulta diligencias em investigações e o problema da presença de presos na Delegacia de Polícia.

Perspectivas de melhoria
O delegado informou que existe a perspectiva que a partir do segundo semestre, sejam nomeados pelo Governo do Estado, novos delegados, inspetores e escrivães, e que a partir dai, com o reforço, venha melhorar bastante o trabalho da policia civil.

João Pereira defendeu a implantação do órgão municipal de transito, para minimizar outro grande problema existente na cidade. Também apresentou, segundo o mesmo, uma ideia para que o poder judiciário pudesse recriar o agente de proteção do menor, com voluntários da sociedade, para diminuir outra problemática do menor que usa droga, que bebe e comete crimes.

O delegado também falou das dificuldades que enfrenta para investigar crimes em Parambu, pois, as pessoas, talvez pelo medo, não querem testemunhar em inquéritos.


Plenário esvaziado
Mesmo diante de um tema de interesse social tão relevante, dos 13 vereadores que compõem o parlamento, apenas 7 se fizeram presentes: Roberto Noronha, Marcos Alex, Nazareno Carlos, Wandenberg Costa, Vital, Zelito e Ronaldo Feitosa. Ausentes, o vereador Robson (que apenas compareceu para assinar o ponto e saiu antes de se iniciar o debate), Elton Noronha, Dedé Maia, Ageu Siqueira, Itali Torquato e Neto Lopes.
Blog:Abraão Barros

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