quinta-feira, 12 de novembro de 2015

CASAL NATURAL DE ARNEIROZ TEM FILHOS COM NOMES DE JOGADORES ARGENTINOS

Messi, Riquelme e Higuaín. A sequência de nomes é proferida seguidamente, todos os dias. Mas o dono das palavras não é um técnico, tampouco um fanático torcedor nascido na Argentina. Os responsáveis por isso são dois moradores de São Bernardo do Campo, pais de três meninos nascidos no Brasil.

O fato acontece desde o final de setembro, quando Higuaín Alves Teixeira nasceu na cidade do ABC paulista. A escolha do nome seguiu o critério dos dois irmãos mais novos: Messi e Rhykelme, batizados dessa forma pelo caminhoneiro Ricardo Teixeira. Para conseguir ter um "trio de craques" em casa, foi preciso convencer a esposa e o cartório.

Quando o primogênito nasceu, ainda em 2005, Ricardo disse a Luciana, sua mulher, sobre o plano. "No começo eu não gostei muito. Ele falou que queria colocar Riquelme. E eu nunca tinha ouvido falar nesse nome. Ele me explicou quem era e eu aceitei porque o nome começa com "R", mesmo letra do nome dele", relembrou a mãe do trio em entrevista ao UOL Esporte .

Cinco anos depois do nascimento do segundo bebê, Ricardo resolveu homenagear o craque Messi após confirmar a segunda gravidez. Com dois meninos, os planos do casal era não ter mais filhos. Luciana, porém, voltou a engravidar. E durante a gestação, o torcedor cogitou colocar Marta, caso viesse uma menina.A esposa, entretanto, vetou uma possível homenagem à jogadora dona de cinco Bolas de Ouro da Fifa. "Se fosse menina, não ia aceitar Marta. Acho muito feio esse nome", explicou Luciana.

Mas não houve discussão. Confirmado o sexo do bebê, coube a Ricardo escolher o nome do bebê. "Ele falou que queria (Higuaín) porque já tinha os dois. Foi difícil para escolher qual seria o jogador dessa vez. Ele falava o nome e eu não gostava. Ele, então, falou Higuaín e foi o que mais gostei. Como os meninos já têm nome de argentino, eu aceitei", disse Luciana.

Ricardo, que é torcedor fanático do São Paulo (e por isso nunca cogitou o nome Tevez, ídolo do Corinthians), também teve problemas para registrar Higuaín. "O cartório não queria deixar. Falaram que era sobrenome e não podia. Eu falei do Messi e do Rhykelme e eles pediram para eu assinar um termo", conta o pai, que não teve dificuldade alguma para registrar Messi e Rhykelme.
Luciana admite que as pessoas e familiares estranham os nomes no começo. "As pessoas falam 'que nome estranho, que difícil de pronunciar". Perguntavam se eu ia deixar colocar o nome de argentino. Mas depois, com o tempo, as pessoas se acostumam", disse.

Argentina
Na Argentina, a chance de batizar um filho com o nome dos craques da seleção é mínima. Isso porque pode haver confusão, já que muitos deles são sobrenomes comuns no país vizinho.

Fonte:esporte.uol.com.br

Obs:O casal Ricardo Teixeira e Luciana é natural do município de Arneiroz.

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